quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Hermenêutica - Um acróstico diferente!

Alguém que busca alguma coisa em qualquer lugar

Bastante é a luta que se tem, pouco os resultados

Caminhos sem volta, quando se volta

Depara-se com o dèjá vu. Será?

É algo fugaz, muito volátil, sem algoritmos

Faz-se do útil, inútil, da tremenda inexistência

Galgada há tempos, sem êxito

Humano que corre, selvagem que foge

Ímpeto incansável, suor fluente

Jaz ali porque ali é moradia

Lamento sangrento do espírito opulento

Martírio sem fim, mas se busca um fim

Nunca eliminado, às vezes derrotado

Onde se encontra água encontra-se vida

Pode ser em um vaco, em ambiente distante

Quando do não e do nunca, onde as coisas se encontram

Respectivamente em um espaço destinado ao não esperado para aquele lugar

Só que esse lugar seja um conjunto em que um indivíduo

Tente o nunca e todas as palavras de sentido vazio

Sendo esse ou aquele, aquela ou aquilo que não se fez

Uma única vez na vida

Vazio de muitas dimensões

Xeque mate dos sentimentos

Ziguezague no vento.

Autor: Ítalo Rocha

Nenhum comentário: